Dengue no Brasil: Sintomas, Prevenção e Vacina em 2024

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Dengue no Brasil: Sintomas, Prevenção e Vacina em 2024

Descubra tudo sobre a dengue no Brasil em 2024: sintomas, prevenção e a chegada da vacina. Saiba como se proteger do vírus transmitido pelo Aedes Aegypti e as estratégias do Ministério da Saúde. Fique informado e proteja sua saúde!

O enfrentamento aos focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti permanece como a principal medida de prevenção para a dengue, bem como para outras doenças como Zika e Chikungunya.

O problema é muito antigo no país e aumentou de proporções no ano de 2023. O Ministério da Saúde mantém vigilância constante sobre a situação epidemiológica da dengue no Brasil, mas parece não funcionar. Para este ano, prevê-se um aumento no número de casos. A pasta não atuou intensivamente no combate ao mosquito Aedes aegypti, nem na vigilância epidemiológica das arboviroses e na prevenção da dengue em todo o país. O resultado foi um desastre levando a um aumento extraordinário de casos em todo o Brasil. Febre, dores no corpo e articulações são alguns dos sintomas mais comuns desta doença.

Dengue Sintomas Prevenção

Aqui estão algumas perguntas frequentes e informações sobre como se prevenir:

Quais são os principais sintomas da dengue?

  • Febre alta (acima de 38°C), dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo são os sintomas mais comuns. Contudo, a infecção pode ser assintomática ou apresentar sintomas leves.

O que fazer se suspeitar de dengue?

  • Em casos de suspeita, é recomendável procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação e orientação sobre o tratamento adequado dos sintomas.

Como o Ministério da Saúde combate a doença?

    • O Ministério da Saúde repassou R$ 256 milhões para todo o país, apoiando estados e municípios nas ações de controle da doença. Foi criada a Sala Nacional de Arboviroses, monitorando continuamente os dados regionais e capacitando profissionais. Além disso, a utilização do método Wolbachia, que bloqueia a capacidade de transmissão do vírus da dengue no mosquito, está sendo expandida.

Por que o aumento de casos em 2024?

    • O aumento projetado de casos deve-se à combinação de calor excessivo e chuvas intensas, possíveis efeitos do El Niño, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, houve o ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.

Por que os casos são contabilizados como prováveis?

    • Casos prováveis incluem confirmação laboratorial ou clínica, casos por vínculo epidemiológico e casos em investigação. São todos os casos notificados menos os casos descartados da doença.

A vacina é a única forma de proteção?

    • Não. A medida mais eficaz continua sendo evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando seus criadouros. A população também deve receber bem os agentes de saúde, usar repelentes e instalar telas mosquiteiras, especialmente em áreas com mais casos.

Quando a vacina chegará ao Brasil?

    • As primeiras doses chegaram em fevereiro, e a previsão é que a vacinação comece nesse mês. No entanto, a capacidade de produção limitada significa que aproximadamente 3,2 milhões de pessoas serão vacinadas em 2024.

Quem será vacinado primeiro?

    • A estratégia inicial foca em indivíduos de 10 a 14 anos que residem em localidades prioritárias, com critérios baseados no cenário epidemiológico da doença.

Por que não haverá vacina para todos no SUS?

    • A capacidade limitada do laboratório de produção da vacina resulta na limitação de cerca de 3,2 milhões de doses disponíveis em 2024, sendo que a aplicação ocorre em duas doses com intervalo mínimo de três meses.

A vacina é segura?

    • Sim, as vacinas oferecidas no SUS são eficazes e com segurança comprovada, salienta o Ministério da Saúde.

Quem já teve dengue pode receber a vacina?

    • Sim, a vacina é indicada para a proteção contra o vírus da dengue em pessoas de 4 a 60 anos, independentemente de infecção prévia.

Quando começa a vacinação no Brasil?

    • Prevê-se que as primeiras doses sejam aplicadas em fevereiro, começando nas Regiões de Saúde com municípios de grande porte e alta transmissão nos últimos 10 anos.

A imunização será nacional?

    • Não, a vacinação começará nas Regiões de Saúde específicas conforme determinado pela Comissão Intergestores Tripartite.

A vacina protege contra todos os sorotipos da dengue?

    • A eficácia foi comprovada contra os sorotipos 1, 2 e 3, enquanto para o sorotipo 4 a avaliação foi inconclusiva. A vacina é eficaz em crianças e adolescentes, mas para adultos, apenas a imunogenicidade e segurança foram avaliadas.

O imunizante pode ser administrado com outras vacinas?

    • Sim, pode ser administrado simultaneamente com outros imunizantes inativados do Calendário Nacional de Vacinação do Adolescente, sem interferência na resposta imunológica.

Quem não pode receber a vacina?

    • Crianças menores de 4 anos, idosos com 60 anos ou mais, gestantes, lactantes, pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina, imunodeficiência congênita ou adquirida, e pessoas com infecção pelo HIV sintomática ou assintomática com evidência de imunossupressão.

A vacina protege contra zika, febre amarela e chikungunya?

    • Não, a vacina é específica para prevenção da dengue.

Como foi o processo de incorporação da vacina?

    • O Brasil é pioneiro em oferecer a vacina no sistema público de saúde. A Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec) analisou e priorizou a incorporação em regime de urgência em dezembro de 2023.

É crucial que as pessoas estejam vigilantes em relação aos sintomas da doença e busquem assistência médica prontamente. Algumas pessoas negligenciam os sinais, resultando em quadros mais graves ao procurar atendimento. Manter uma hidratação adequada desempenha um papel vital. Não há um tratamento específico para a dengue; o manejo visa aliviar dores, febre e promover a reposição de líquidos para prevenir a desidratação. Em situações críticas, quando surgem sinais de alerta, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e pressão arterial baixa, é essencial encaminhar o paciente para atendimento hospitalar.

Fotos: Pexels

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