Duplicação da BR-423 no Agreste de Pernambuco: Obras Paralisadas e Controvérsias

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Duplicação da BR-423

Mobilidade e Infraestrutura

A duplicação da BR-423, iniciada com pompa em novembro de 2023, já está paralisada no Agreste de Pernambuco. A ordem de serviço, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro dos Transportes, Renan Filho, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, previa a duplicação de 43,1 quilômetros entre São Caitano e Lajedo, com um investimento de R$ 230 milhões. No entanto, quem circula pelo trecho não vê sinais significativos de obras em andamento.

Situação Atual das Obras

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão federal responsável pela duplicação, nega a paralisação e afirma que as obras estão em fase inicial, com a instalação do canteiro de obras e o alargamento de bueiros. No entanto, o que se vê são apenas vestígios do início da construção, como manilhas acumuladas na margem da rodovia e trabalhadores executando remendos paliativos.

Duplicação da BR-423 2

Licenciamento Ambiental e Problemas

Extraoficialmente, apurou-se que a obra da duplicação da BR-423 enfrenta problemas com o licenciamento ambiental, que estariam sendo resolvidos para que os trabalhos possam ser reiniciados em breve. O DNIT mantém a previsão inicial de conclusão do primeiro trecho para setembro de 2026 e destaca que está atuando na conclusão dos procedimentos ambientais para dar maior celeridade à obra.

História e Impacto da BR-423

A BR-423 é uma rodovia federal crucial para o Agreste meridional de Pernambuco, ligando São Caitano a Garanhuns. A duplicação visa melhorar a capacidade viária, impulsionar o crescimento dos setores de serviços, turismo e comércio, além de reduzir o tempo de viagem e aumentar a segurança viária. A estrada é um dos principais acessos para o escoamento da produção da bacia leiteira e avicultura da região e uma rota importante para turistas, especialmente durante o Festival de Inverno de Garanhuns.

Futuro da Obra e Promessas do Governo

Apesar da paralisação da primeira etapa, o governo federal garantiu que o segundo trecho, de mais 40 quilômetros entre Lajedo e Garanhuns, terá início até o fim de 2024. Durante a assinatura da ordem de serviço, o presidente Lula e o ministro Renan Filho enfatizaram a importância da obra e o compromisso com a sua continuidade.

Fotos: Divulgação/DNIT

 

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