O Brasil assume destaque ao sediar a primeira reunião ministerial do G20 sob sua presidência, reunindo líderes das principais economias mundiais. O evento acontece na Marina da Glória, Rio de Janeiro, nos dias 21 e 22 de fevereiro, com foco nas guerras Israel-Hamas e Rússia-Ucrânia, além da reforma de organismos internacionais.
O G20, que representa cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional, tem o Brasil presidindo pela primeira vez. A reunião da Trilha Sherpa, liderada pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro, abordará crises globais, reforma na governança global e as prioridades da presidência brasileira, incluindo o combate à fome, pobreza e desigualdade.
Chanceleres de pelo menos 12 países participarão, destacando-se Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, e Serguei Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia. A agenda inclui uma reunião bilateral entre Lavrov e autoridades brasileiras, seguindo visitas a Cuba e Venezuela.
O encontro ganha relevância diante das tensões entre EUA e Rússia, especialmente em relação à guerra na Ucrânia e à morte do opositor Alexei Navalni. A presença do Brasil como mediador em questões como as relações com Israel e as declarações de Lula sobre a guerra em Gaza também será discutida.
Embora China, Índia, Itália e Austrália optem por não enviar chanceleres, o Brasil convida para a Reunião Ministerial do G20, nações como Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura para participar do evento.
A reunião ministerial da Trilha Sherpa, precursora da cúpula de novembro, busca direcionar discussões e acordos entre as nações, destacando-se como um fórum-chave para cooperação econômica e política global.
