Crédito Imobiliário Brasileiro prever atingir novo recorde em 2024 com o fortalecimento do Programa ‘Minha Casa, Minha Vida.
Em um cenário imobiliário repleto de reviravoltas, por conta das taxas de juros, o Programa ‘Minha Casa, Minha Vida‘ emerge como protagonista de novidades no setor imobiliário. O ano de 2024 promete ser um marco na história habitacional do Brasil, conforme o programa se reinventa para enfrentar os desafios contemporâneos. Em meio a abordagens inovadoras, o governo está empenhado em proporcionar moradias dignas e acessíveis para todos os brasileiros.
A mais recente evolução, impulsionada pelo Minha Casa, Minha Vida, pretende trazer não apenas uma mudança estrutural no modo como se aborda a moradia, mas também apresentando novas estratégias inovadoras. De tecnologias sustentáveis a parcerias estratégicas com o setor privado, o programa está se transformando em um catalisador para a construção de novas comunidades mais inclusivas.
Em entrevista recente, autoridades do programa compartilharam detalhes intrigantes sobre as estratégias que estão moldando essa transformação. O programa está não apenas atendendo, mas superando as demandas e impactando positivamente a vida de milhões de brasileiros. As construtoras oferecem o acesso à moradia, promovendo mudanças e inovações que melhoram a qualidade de vida das pessoas.
Cenário Atual do Financiamento Imobiliário: Minha Casa, Minha Vida tem aumento de recursos do FGTS.
O programa Minha Casa, Minha Vida deve levar a um recorde crédito imobiliário no ano de 2024, com uma expectativa de recursos provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da poupança atingindo R$ 259 bilhões. Esse montante representa um aumento significativo de 3% em relação ao ano anterior.
O orçamento do FGTS para habitação em 2024 é aproximadamente de R$ 106 bilhões, apontando para um aumento de 8% em comparação a 2023, um ano que já registrou recordes de concessões para o setor. O FGTS, impulsionado pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’, teve um crescimento notável de 59%, conforme destacado pelo presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Sandro Gamba.
Embora as cadernetas de poupança, uma fonte tradicional de recursos para a construção e aquisição de imóveis, tenham encolhido em 2023, as fontes totais de financiamento para o crédito imobiliário expandiram em 13%, atingindo R$ 2,17 trilhões. A poupança manteve uma participação significativa, enquanto fontes alternativas, como letras de crédito imobiliário (LCIs) e certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), ganharam destaque.
O mercado, mesmo diante do encolhimento da poupança, opera em um patamar mais elevado do que a média histórica, evidenciando a resiliência do setor. A tendência de retomada dos depósitos em poupança em momentos de queda da taxa Selic é observada, mas o fatiamento do “bolo” de financiamento do setor, com uma representatividade alterada da poupança, parece ser uma mudança definitiva.
O setor é resiliente e através de outras operações, tenta suprir as necessidade do mercado, também com os fundos de investimento e mesmo com a poupança encolhendo, o mercado opera em um patamar mais elevado que a média histórica. A tendência em momentos de queda da Selic, como está se prevendo, é de retomada dos depósitos na poupança, mas ainda assim, a representatividade que a poupança tinha pode não voltar.
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